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"Quem não se posicionar não vai mais existir.”



Olá caro leitor ou leitora, tudo bom com você?


No texto de hoje vou falar um pouquinho sobre posicionamento politico de empresas. Eis a questão: posicionar-se ou não?


Após oferecer a mesma cor de tom de pele desde 1920, a Band-Aid anunciou na sexta-feira, 12, que vai lançar curativos para diferentes tons de pele. A empresa do grupo Johnson & Johnson divulgou as novas cores que contemplam a diversidade.


"Somos solidários com nossos colegas negros, colaboradores e a comunidade na luta contra o racismo, a violência e a injustiça. Estamos comprometidos a tomar medidas para criar mudanças tangíveis para comunidade negra", disse a Band-Aid no Instagram.


O assassinato de George Floyd mexeu com grandes marcas nos EUA, como Nike e Adidas.

A revista Exame, fez um levantamento com base na lista da consultoria Interbrand das 25 marcas mais valiosas do Brasil, e nenhuma delas fez publicações sobre o tema nas últimas duas semanas. O período inclui o assassinato de João Pedro Mattos Pinto, de 14 anos, durante operação policial em São Gonçalo, no Rio de Janeiro.



Afinal posicionar sua empresa ou não?

Vamos aos dados:

Uma pesquisa realizada pela consultoria Accenture constatou que 83% dos brasileiros preferem comprar de empresas que defendem propósitos alinhados aos seus valores de vida, evitando marcas que se mantêm neutras. O desejo de ver posicionamento de empresas sobre temas como política e meio ambiente é compartilhado por 79% dos consumidores.


É preciso deixar claro que não basta fazer um post repudiando ações racistas, fascistas e outros do gênero. É necessário alinhar os propósitos da empresa com as decisões do dia a dia.


A relação de consumo entre marcas e consumidores vai além do simples comprar. As pessoas consomem os valores da marca. Se relacionam, é muito mais profundo.

Como em qualquer relacionamento é necessário transparência, respeito e sinceridade.

Pense: como meus clientes vão se sentir quando eu me posicionar sobre x assunto?


A inteligentíssima Luiza Trajano assumiu causas como suas e da marca, sobretudo no apoio às mulheres. Desenvolveu o grupo Mulheres do Brasil e tem feito uma série de campanhas contra a violência doméstica, o resultado: a Magazine Luiza ultrapassou 100 milhões de reais na Bolsa durante a pandemia, e ainda doou 10 milhões e alguns respiradores. Magalu sai como a empresa que não demitiu e que se preocupou com o Brasil e com as mulheres em casa.


Então se posicione, deixe os valores bem claros do seu negócio, humanize sua marca.

E claro traga isso para as decisões do dia a dia da sua empresa.

Seu negócio pode ser pequeno, simples, mas sempre é possível contribuir para uma sociedade melhor.

Posicionar-se para o bem do seu negócio e do nosso mundo.

É sobre pessoas, sempre foi e sempre será.


O período do low profile acabou: quem não se posicionar não vai mais existir.” Michel Alcoforado, antropólogo.


Tem alguma sugestão de tema ou dúvida? Deixa nos comentários ou mande um e-mail para: contato@agamabolsas.com.br



Com amor e álcool em gel

Luana Reis




Fontes: exame, o povo online e economia uol.

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