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  • Foto do escritorDani Nogueira

Como tudo (re)começou



Oi! Eu sou a Dani Nogueira. Tenho 34 anos, Sol em câncer, Lua em Leão e sou terapeuta, em técnicas convencionalmente chamadas “alternativas”.


Pra mim nunca foi uma alternativa. Entender que remédio alopático não é pra tudo, e deve ser usado em casos específicos. Também sempre tive uma conexão muito forte com o caminho que as emoções percorrem em nosso corpo. Talvez seja o Sol em câncer, talvez a formação em artes plásticas, mas eu sempre tive inclinação para as formas de expressão e conhecimento que lidam com o emocional.


Em 2016 fiz meu primeiro curso de iniciação à aromaterapia. No meio de um aglomerados de mulheres, vidrinhos pra lá e pra cá, estávamos no momento do exercício onde cada uma montaria sua sinergia. Peguei um vidrinho na mão e senti um cheiro floral muito forte, insuportável pra mim. Ylang-ylang. Aquele vidrinho eu nunca mais ia abrir, pensei.


Antes desse curso eu já estudava medicina oriental, desde 2015. Comecei esse curso após eventos familiares que fizeram minha vida virar de cabeça pra baixo, mesmo. Eu não estava trabalhando com nada na minha área de artes, e após ver meu pai perder a batalha contra um câncer, decidi que queria a área da saúde, levar alívio para as pessoas e prevenir doenças. Porém quando estava quase terminando o curso de Medicina Tradicional Chinesa, ainda não entendia muito bem qual era meu lugar. A MTC é um estudo muito mágico, maravilhoso mesmo. mas eu não estava me conectando com meu propósito, não sentia clareza.


Foi quando surgiu a ideia de estudar aromaterapia. Todo mundo falando em acupuntura, que é o percurso natural de quem trabalha com técnicas chinesas, e lá fui eu, aprender o que são óleos essenciais, como são extraídos, seus efeitos.


Algum tempo depois do episódio com o Ylang ylang, cerca de um ano, atendi uma pessoa e senti que seus sintomas poderiam ser aliviados com algo como o ylang ylang, talvez. Comprei o óleo e me comprometi a ignorar a aversão que eu tinha com aquele cheiro, afinal a prioridade era levar o atendimento adequado àquela pessoa. Quando eu abri o vidro veio um aroma floral forte, intenso, exótico, e eu gostei! Foi então que comecei a estudar mais a fundo a relação entre o sistema límbico do olfato, onde agem os óleos essenciais, e as emoções. E descobri que sim, é normal um dia o cheiro ser bom, e no outro, causar incômodo. E que o sistema olfativo é uma ferramenta de terapia não apenas física, mas profundamente emocional. E que através dos OES, podemos modular o que se passa dentro de nós, e de como nos relacionamos com o mundo; e que assim, nosso corpo adoece menos. Encontrei minha conexão, ao levar os OES pra dentro da minha prática clínica em massoterapia. E desde então, aquilo que era pra curar somente aos outros, tem sido minha cura também.


A partir de agora eu apareço por aqui pra dividir com você tudo que as plantas me ensinaram até hoje, e como aprendi que viver o símbolo é aprender sobre a lógica da vida.

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