Muito se fala de consumir melhor e repensar nossas compras (e roupas). Mas, na prática, vamos combinar que isso não é nada fácil. E ainda precisamos considerar que, dependendo da rotina e jeito de cada pessoa, essa mudança varia em questão de tempo.
Antes de tudo, precisamos entender o que seria o consumo consciente. Ele nada mais é do que, como o próprio nome diz, ter consciência sobre o que está se comprando. E essa consciência vai desde a origem da peça, sua produção, quem produziu a informações sobre a marca e valores.
No entanto, a questão mais importante do consumo consciente é o de se comprar aquilo que realmente precisa e irá usar. Segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), a maioria das compras por impulso, cerca de 19% do total, vem das roupas, calçados e acessórios.
Autoavaliação
Quando falamos de consumo consciente, estamos sim falando sobre mudança de comportamento ou hábitos. E isso diante de um contexto que nos estimula ao consumismo o tempo todo.
A dica que damos para o início do processo desta mudança é o cuidar de si!
Abra seu armário e veja as peças que tem. Comece a analisar quais peças mais gosta, o que elas têm em comum, como te fazem sentir.
Depois, olhe para aquelas que menos usa e brinque de descobrir o porquê.
Aproveite esse momento para se curtir, tire fotos se quiser! E vai se percebendo para entender qual estilo de roupa mais gosta e que tem melhor caimento no seu tipo de corpo.
Avaliação do processo produtivo
Já descobriu o que gosta e precisa? Então, vamos passar para a parte do consumo em si. A primeira opção é pelos brechós, com o reaproveitamento de peças. Como se é muito falado, a peça mais sustentável é aquela que já existe.
Mas, caso não role encontre o que procura em brechó, fique sabendo de algumas perguntinhas-chave para se fazer:
De onde vieram as peças?
Quem as fabricou? Em quais condições?
Do que é composta?
Como as fibras são produzidas?
Quais são os principais valores da marca?
Quanto mais respostas conseguir, melhor. Acaba sendo um exercício e com o tempo, se acostuma.
É claro que as pequenas marcas são as que tem maior probabilidade de saber a maior parte das respostas, por isso, são as indicadas para um consumo consciente e, de quebra, ainda tem o plus de saber das histórias e cuidados do processo de produção.
A partir destes dois pontos, pode ficar feliz por já estar dentro do mundo do consumo consciente e, com o tempo e sem perceber, irá incorporar estes novos hábitos em sua vida.
Sejam bem-vindos!