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  • Foto do escritorDani Nogueira

Diversas formas de uso da aromaterapia




Olá! Hoje o texto é mais longo, mas é por uma boa causa. É também um pouco mais técnico, mas juro, é mesmo por uma boa causa! Hoje vou te contar sobre como a aromaterapia age no seu corpo, e como ela age sobre as suas emoções, e no final do texto, talvez no meio mesmo, você entenda como isso tudo é mágico, muito mágico. E científico.



Os sentidos existem em nosso corpo para proporcionar comunicação entre o meio externo e interno: são estímulos que chegam ao sistema nervoso e comunicam coisas que estão acontecendo: se está frio, a pele comunica isso pelo contato com o ar, se tem algo pesado caindo perto de você, sua audição vai te comunicar isso, e se tem um aroma, cheiro no ar, seu sistema olfativo vai te comunicar.


Bom a parte importante aqui é: essas informações sensoriais serão enviadas para uma parte do cérebro chamada SISTEMA LÍMBICO, e este sistema está relacionado com processos “primários” tais como processamento das emoções e memória, e respostas instintivas. O sistema límbico está ligado à outra estrutura chamada HIPOTÁLAMO, que processa regulação neuroquímica e HORMONAL, ativando ou reduzindo atividade de diversas químicas do nosso corpo; ou seja, os odores atingem o sistema límbico e o hipotálamo, e lá acontecem ativações em um nível emocional e fisiológico.


Então quando a gente fala em terapia feita com óleos essenciais, são diversos caminhos para onde ir, pois ele mexe com muitos processos do nosso corpo! Posso fazer uma indicação baseada em ações fisiológicas e químicas daquele óleo diante dos sintomas descritos pela pessoa, ou posso perguntar quando o problema começou, se essa pessoa estava vivendo algum problema em casa, alguma mudança na vida? Passando por algum tipo de situação diferente? E mais, aquele cheiro, ela avalia como bom ou ruim, leva ela a alguma associação? Isso é uma avaliação voltada para PSICOAROMATERAPIA, ou seja, as EMOÇÕES COMO BASE DO TRATAMENTO.


Foi esse o viés de trabalho que eu escolhi em aromaterapia, e agora vem minha opinião pessoal aqui: quando a gente se baseia em questões fisiológicas para indicar aromaterapia, estamos fadados a CONCORRER COM UMA LÓGICA FARMACOLÓGICA. Calma, eu sei que complicou agora, então vou dar um exemplo bem prático: alguém me pede indicação para uma dor de cabeça recorrente, que a pessoa tem todo dia. Posso indicar óleo essencial de hortelã a cada vez que a cabeça doer, pois hortelã ajuda a resfriar o corpo, ajuda a oxigenar também, então vai acessar de forma imediata e talvez dar um alívio naquele momento. Mas aí é quase o efeito do remédio pra dor de cabeça, que também vai agir dentro do sintoma, de forma a aliviá-lo. Agora, se eu pedir pra essa pessoa pensar: porque tem dor de cabeça diariamente, é no mesmo horário sempre? É um horário em que está fazendo alguma atividade específica? Aí a gente pode acabar descobrindo qual é o GATILHO EMOCIONAL que desencadeia esse sintoma, o porque de todo dia a circulação fica afetada e gerar dor de cabeça.


Então são abordagens diferentes e na minha opinião a segunda vai proporcionar um tratamento de verdade, pois em algum momento a dor de cabeça vai embora e a pessoa não vai precisar mais do suporte nem do remédio, nem do óleo essencial. E outra coisa, isso falo fruto dos meus estudos e de posição pessoal também: óleos essenciais são substâncias complexas quimicamente, seus efeitos são múltiplos e não isolados, portanto não acho interessante colocar na mesma balança ou tratar da mesma maneira que tratamos de químicas feitas em laboratório farmacêutico.


Justamente por se conectar ao sistema que processa nossas emoções, eu acredito no valor da psicoaromaterapia como ferramenta de transformação da consciência, e com isso, muitos problemas físicos são tratados e prevenidos, e teremos que usar cada vez menos essas ferramentas, seja o remedinho pra dor de cabeça, ou mesmo gotinhas de óleo essencial: pois a essência está dentro de você.


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