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  • Foto do escritorNádia de Mello

Slow Fashion, um aprendizado


Imagem de Oleksy @Ohurtsov por Pixabay

O movimento Slow Fashion foi criado pela consultora e professora de design sustentável do Centre For Sustainable Fashion, Kate Fletcher, inspirado no movimento Slow Food, fundado pelo italiano Carlo Petrini.


Muito mais do que pensar em roupas atemporais, ao contrário do fast fashion, ou mesmo de se fazer uma rivalidade com esse ou ser contra a indústria mainstream da moda, o Slow Fashion propõe uma alternativa de vida. Envolve muito mais do que roupas, envolve conexões.


É claro que dentro deste movimento, encontra-se a proposta de uma moda mais eco, ética e verde (assim, unificado) e esta proposta se associa a uma ideia de vida da valorização da essência; do tempo para uma produção de qualidade, do valor “correto” do produto e de uma ligação com o meio ambiente.


Ao contrário do que se pode pensar, o Slow, do movimento, não se refere a velocidade em si, mas, sim, ao promover o prazer da variedade, diversidade e importância cultural. O que só é possível e aprendido a partir da observação, convivência, troca e, obviamente, tempo.


É um movimento que preza pela consciência ética e olhar holístico, em que é preciso se olhar e responsabilizar pelos impactos de nossas escolhas, como elas afetam ao nosso meio, ao ambiente e as pessoas.


É um movimento que recupera os métodos tradicionais de fabricação, como o feito à mão e técnicas de tingimento naturais.


É um movimento que se importa pelo que há por trás das roupas. Histórias, matérias, pessoas, processos, o que coloca vitalidade e significado para tudo o que vestimos.


É um movimento em que se aprende que uma roupa não é apenas uma roupa.


É um movimento que ensina sobre cuidado. Consigo mesmo, com o tempo, com a colheita, com o ambiente, com as histórias, com os recursos locais, com a cultura e com as pessoas.

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