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  • Foto do escritorNádia de Mello

Vamos pactuar?


Imagem de truthseeker08 por Pixabay

A moda e sua relação com a sustentabilidade tem urgência. E, sim, conforme já comentado aqui, enquanto consumidores temos nossa parte. Mas as empresas também têm a parte delas. É preciso trabalharmos em conjunto.


Um pouco antes da reunião do G7, que rolou no final de agosto em Biarritz, na França, o presidente francês, juntamente com o Ministro da Economia, Bruno Le Maire, da Ministra do Trabalho, Muriel Pénicaud, e pela Vice-Ministra de Transição Ecológica e Inclusiva, Brune Poirson, receberam, no Palácio do Eliseu, representantes das 32 empresas para lançar o Pacto de Moda.


O grupo, aliás, foi reunido por um pedido do próprio Emmanuel Macron ao CEO do grupo Kering, François-Henri Pinault, em abril deste ano.


O Pacto da Moda visa estabelecer objetivos práticos para redução do impacto ambiental da indústria e é fundamentado na iniciativa de Alvos Baseados na Ciência com três áreas principais: parar o aquecimento global, com um plano de ação para zero emissão de gases de efeito estufa até 2050; restaurar a biodiversidade, ecossistemas naturais e proteção das espécies e, por fim, proteção aos oceanos.


As 32 empresas participantes são: Adidas, Bestseller, Burberry, Capri Holdings Limited, Carrefour, Chanel, Ermenegildo Zegna, Everybody & Everyone, FashionN3, Fung Group, Galleries Lafayette, Gap, Giorgio Armani, H&M, Hermes, Inditex, Karl Lagerfeld, Kering, La Redoute, Matchesfashion.com, Moncler, Nike, Nordstrom, Prada Group, Puma, PVH, Ralph Lauren, Ruyi, Salvatore Ferragamo, Selfridges, Stella McCartney e Tapestry.


Esse Pacto da Moda nos mostra a importância e necessidade de estarmos juntos para transformar o fazer na indústria. Embora ainda algumas questões não sejam consideradas – é pensado apenas na questão ambiental (da sustentabilidade, já falado aqui), mas já é um primeiro passo.


Por mais que o consumo consciente, tenha como proposta olhar pra o local e pequenos produtores, é preciso que grandes empresas também tenham ações e mudanças para uma mudança real acontecer.


Porque diante do cenário que temos, do aquecimento global, a sustentabilidade não pode ser apenas nicho, ela precisa também do mainstream. Então, vamos nos juntar? Vamos pactuar?

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